CAMINHOS E DESCAMINHOS.

"Desesperar, jamais" (já dizia o poeta). E é uma realidade que todos nós, em algum tempo, teremos que enfrentar. Com os pensamento positivo, com força de vontade, determinação, será possível. Mas, há um outro fator que contribui decisivamente para isso: a FÉ.

Isso mesmo, precisamos nos entregar, nos apegar e segurar firmes nas mãos do Altíssimo, de JESUS e da VIRGEM MARIA. Poucos de nós, percebem que as mãos, o auxilio, a proteção divina estão sempre â nossa disposição. Tal como pais e mães zelosos, ELES estão, continuamente, ao nosso lado. 

Depende de nós esse acolhimento, devemos nos deixar envolver pelo AMOR, MISERICÓRDIA, PERDÃO. Nossas mãos devem estar sempre estendidas a ELES, porque a recíproca é mais do que verdadeira.

 "HOMENS DE POUCA FÉ", palavras proferidas há mais de dois mil anos e que ainda hoje estão presentes na grande maioria dos seres, ditos, humanos. Segura nas mãos de DEUS, de JESUS, da VIRGEM MARIA (cheia de GRAÇA), repletas de AMOR, COMPAIXÃO, MISERICÓRDIA, BENÇÃOS. São os melhores alicerces para nos mantermos "em pé", sustentados na FÉ.

Quantas e tantas vezes nos perguntamos: por que isso acontece comigo? Por que isso, aquilo, fraqueza, desânimo, fragilidades, doenças? Porém, alguma vez, você já fez o exercício de virar a cabeça e olhar para trás, você já percebeu que há coisas muito piores à sua volta, que há irmãos com enfermidades praticamente terminais? Pois é, meu amigo, minha amiga, esse é o ponto. No tema desta nossa conversa, não há o porquê esperar. "Desesperar, jamais"! 

Positividade, força de vontade, determinação e FÉ. O auxílio Divino está e estará sempre à nossa disposição. Para isso, temos que estender as mãos e caminhar junto com ELES. 

"PEDI E VOS SERÁ DADO". Esse "pedi" representa a FÉ!  Pois ELE sabe do que precisamos. "ORAI E VIGIAI". Vigiar as atitudes, os pensamento, as palavras...

Esse é o caminho!

A frase "Tal é em cima, como é embaixo", atribuída a Hermes Trismegisto, faz guarida no coração da tradição esotérica ocidental. 

Podemos resumir assim: "o Universo e tudo que ele contém está refletido de alguma maneira não só na Terra, mas também no homem e em suas obras". Em todas as épocas, a principal busca do ser humano tem sido entender o mistério da existência e encontrar seu lugar nela. 

Em Gênesis 1:14, lemos: "Haja luminares no firmamento do céu para separar o dia da noite. Sirvam eles de sinais para marcar estações, dias e anos..."

As estrelas não apenas guiaram os viajantes pela terra e pelos mares, assim como suas constelações são protótipos que têm sido vistos como "guias" para a vida do homens e das nações. Há quem não tenha o menor interesse e muito menos acredite na Astrologia e não é propósito desta conversa o convencimento sobre tal assunto. Mas o fato é, e não se pode negar, que desde tempo imemoriais  esse tem sido o tema para inúmeros mestres e Iniciados no ocultismo, esoterismo e hermetismo. 

Que um assunto tão abrangente quanto este sirva, ao menos, para uma reflexão sobre nossa passagem por este planeta.    

CAMINHANDO...

Às vezes penso em algo que quero fazer, em algum lugar que quero ir, em algum objetivo que quero alcançar. Mas penso que, na minha idade, eles parecem tão inatingíveis. Isso me deixa meio acabrunhado. Há muitas situações envolvidas, o caminho não está claro para mim e confesso que tenho medo do desconhecido e esse sentimento vai tomando o controle. Suponho que eu perca o ônibus, que o carro enguice...   E, desorientado, não consigo encontrar meu caminho. Penso que minhas forças não aguentem, minha força está em baixa, meus passos vacilam, o joelho incomoda, mas isso não deve me impedir de tentar. 

Talvez eu precise planejar algo um pouco menos complicado, mas devo planejar e fazer! O medo diminuirá a cada passo; dou o primeiro, depois outro e logo sinto que posso alcançar meu objetivo. Devo sempre viver o momento, manter meus olhos na "estrada" e aproveitar a jornada. 

DE VOLTA AO DIVÃ

__ Pois é doutora, a vida do homem está cada vez mais repleta de conflitos. Alguns criados por ele mesmo, outros que vêm a reboque de doenças, situação econômica, etc..

Depois de algum tempo, assim eu iniciava minha conversa com a doutora Ana Lisa, minha terapeuta. Lá estava eu, acomodado no divã do consultório, com a cabeça divagando sobre os momentos atuais e  comentando os efeitos que eles provocam em todos nós. 

E ela retrucou:

_De uma parte, concordo com o senhor, seo Dedé, mas é nosso dever aprender a conviver com esses conflitos, seja a vivenciar e a enfrentar os acasos, ou recorrer à medicina para obter uma melhor qualidade de vida. 

_É uma escolha por vezes difícil - respondi - e prossegui: nosso cotidiano está repleto de desencontros, discussões, brigas, desavenças entre os casais, muitas delas provocadas pelo isolamento que nos trouxe essa pandemia...

_ Sem dúvida, seo Dedé, até que agora o movimento arrefeceu, mas eu mesma não estava dando conta dos inúmeros pacientes que me procuraram, seja presencialmente ou por vídeoconferência.

Já mais tranquilo, disse: 

_Veja, a senhora mesma fala em duas opções. Tirante a segunda que, por certo, foi a mais procurada, não consigo vislumbrar um outro caminho que não seja tentar nos adaptarmos a esses novos tempos, buscar o caminho da conversa, da razão, do mútuo entendimento, evitando sempre as desavenças, a violência, seja por ideais políticos, nos relacionamentos pessoais ou nas amizades.  .

_Sem dúvida - ela me interrompeu - e completou: Essa violência nos desumaniza, o ser humano está dando preferência à discórdia, ao enfrentamento; uma situação muito abrangente, porque chegamos a um ponto de não conseguirmos medir o efeito negativo das palavras que, quase sempre, leva a um enfrentamento quase que irracional.

Sem que eu tivesse tempo de procurar alguma reação, ela prosseguiu:

_ No campo médico, convivemos e enfrentamos uma pandemia; quando tudo indicava que voltaríamos à uma aparente normalidade, eclode um conflito, uma guerra, trazendo mortes, dor, desesperança ao futuro para a humanidade.

Percebi, então, que era exatamente esse problema que me trouxera àquele incômodo divã... A busca de uma explicação, uma consolação, uma visão mais otimista.

_E há, seu Dedé, uma possível explicação, uma solução - acrescentou, finalizando: 

_  Acreditar na eficácia e praticar o diálogo em todos os conflitos, sejam pessoais ou entre as nações, não dando força a procedimentos irracionais, que não deveriam ser incorporados por nós, os  chamados "seres humanos". Nossa escolha, nosso objetivo é viver em paz, nos libertando e abrindo portas ao diálogo e à negociação. É isso ou isso, certo?

Acenei com a cabeça, fui me erguendo do divã e, agradecendo à paciência e às convincentes palavras da doutora, me despedi marcando um novo encontro para breve.  

 Oscar 2022

O DESTAQUE NEGATIVO: 

O TAPA DE WILL SMITH EM CHRIS ROCK 

                           MELHOR FILME: "NO RITMO DO CORAÇÃO

                  
 (g1)   

"HUMANOS"

A minha geração só conhecia o horror da uma guerra através dos livros de história e do cinema. 

Agora, nós estamos vivenciando, mesmo ao longe, esse quadro trágico, irracional, do que o chamado ser "humano" é capaz de pintar em telas de pavor, intolerância, ódio. Enquanto os mandatários, senhores da guerra, permanecem refestelados em seus salões ovais, quadrados, retangulares, luxuosos, a tropa vai à frente para cumprir as insanas ordens de  destruir, matar massacrar seus chamados "inimigos". 

E ficamos a nos perguntar qual  o verdadeiro sentido disso tudo e a resposta chega rápido: nonsense, não há nenhum sentido, nenhuma justificativa, a não ser o nefasto poder, a delirante conquista. É o destruir por destruir, o matar por matar.  E ainda há quem diga que o ser "humano" evoluiu, que estamos em uma nova era... 

No seu destino incerto, segue a humanidade caminhando.