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Nesta página, momentos inesquecíveis, emoções nascidas nas telas dos cinemas. A maravilhosa invenção dos irmãos Lumière, considerada a Sétima Arte, tem este espaço com as trilhas que fazem parte de nossas vidas:  A MÚSICA NO CINEMA.


"Dear Heart/Coração Querido" - 1964 - estrelado por Glenn Ford (1919-2006) e Geraldine Page (1924-1987), dirigido por Delbert Mann (1920-2007). Indicado ao Oscar de melhor canção original, composição de Henry Mancini, Livingston e Evans.
                                             

No ano de 1939, o escritor norte-americano John Steinbeck (Nobel de Literatura em 1962), escreveu aquela que é considerada sua obra-prima, "The Grapes of Wrath/As Vinhas da Ira", recebendo o prêmio Pulitzer. Levada às telas em 1940, adaptada por Nunnaly Johnson e sob direção do genial John Ford (Oscar de melhor diretor), tornou-se um dos maiores cults do cinema. No elenco, em atuações impecáveis, destacavam-se Henry Fonda, Jane Darwel (Oscar de melhor atriz coadjuvante), John Carradine e Charley Grapewin, no roteiro que mostra a depressâo econômica nos EUA na década de 30, quando famílias inteiras migravam para a Califórnia em busca de uma vida melhor. Fotografado em preto e branco por Gregg Toland, o mesmo de "Cidadão Kane", com mais cinco indicações ao Oscar, é um marco na história do cinema.

  


A música já era sucesso desde 1954 quando foi composta por Errol Garner; depois, inserida a letra por Johnny Burke, tornou-se um hit internacional. Em 1971, Clint Eastwood a utilizou na trilha de "Play Misty for Me/Perversa Paixão", o primeiro filme que ele dirigiu e interpretou. No elenco, destaque para Jessica Walter, indicada ao Globo de Ouro como melhor atriz e Donna Mills. No mesmo ano, Clint havia dirigido um documentário,"The Beguiled: The Storyteller", um curta-metragem sobre Don Siegel, seu amigo e mentor. Veja o trailer e curta a voz incomparável de Johnny Mathis:"Misty".




Comédia e romance reunidos na dose certa e uma trilha com sucessos, conseguiram fazer de "My Girl/Meu Primeiro Amor" um campeão de bilheteria em 91/92. Macaulay Culkin, à época com 11 anos, já fazia sucesso e Anna Chlumsky, uma revelação, vivia a garota que conhece e perde o primeiro amor. Ainda no elenco, Dan Akroyd e Jammie Lee Curtis, mais a música-tema com The Temptations. Uma sequência foi produzida em 94, mas sem a presença de Macaulay.



Um clássico entre os musicais de Hollywood, "Singin'in the Rain/Cantando na Chuva", de 1952, tinha no elenco Gene Kelly, Debbie Reynolds e Donald O'Connor. Obteve duas indicações ao Oscar (melhor atriz coadjuvante, Jean Hagen e melhor trilha sonora). Inesquecível a cancão título, composição de A. Freed e N.H. Brown, originalmente lançada em 1929 no filme "Hollywood Revue" e interpretada em outras películas por Jimmy Durante e Judy Garland. Veja e relembre Gene Kelly em um dos momentos mais belos da Sétima Arte.
                                              


Giuseppe Tornatore escreveu e dirigiu "Cinema Paradiso". Lançado na Itália, em 1988, passou a ser cultuado pelo público e crítica em todo o mundo. A história de Alfredo, o projecionista (interpretado magistralmente por Phillipe Noiret, magistral ator francês, falecido em 2006) e o menino Totó (vivido por Salvatore Cascio quando criança e Jacques Perrin como adulto), encantou e se tornou uma referência para os apreciadores da chamada Sétima Arte. Oscar e Globo de Ouro de melhor filme estrangeiro, Grande Prêmio do Festival de Cannes, entre outras premiações. A trilha sonora, composta pelo maestro Ennio Morricone, é outro destaque de "Cinema Paradiso".



Em1963, era lançado na Inglaterra, "From Russia with Love/Moscou contra 007", o segundo e um dos melhores da série, trazendo Sean Connery como James Bond. Ainda no elenco, Daniela Bianchi, Robert Shaw, Pedro Armendáriz e Bernard Lee como "M". Aqui no Brasil estreou nas telas dos cinemas em 64. A música título, composta por John Barry e Lionel Bart e intepretada por Matt Monro, recebeu o Globo de Ouro. 

                                           

 Uma verdadeira obra-prima na tela. Dirigida pelo genial Federico Fellini (1920/1993), "La Dolce Vita" produção de 1960, foi um autêntico divisor de águas da Sétima Arte, aguçando a imaginação dos cineastas e despertando o espectador e a crítica, definitivamente, para o trabalho de Fellini. Um elenco grandioso onde se destacavam Marcello Mastroianni (1924/1996), a sueca Anita Ekberg (1931/2015), Anouk Aimmée, Magali Noel (1931/2015), Adriano Celentano, Lex Barker (1919/1973). Premiado com o Oscar de melhor figurino em preto e branco, mais três indicações  e Palma de Ouro no Festival de Cannes, além de outros. A trilha musical foi assinada por outro ícone da música no cinema, o maestro Nino Rota. No trailer, uma das cenas inesquecíveis, reunindo Marcello e Anita na maravilhosa arte barroca da Fontana de Trevi.  

                                                         

                     

Merecedor, sem dúvida, do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2010, "El secreto de sus ojos/O segredo de seus olhos", tem um roteiro bem elaborado, numa intrigante história baseada em um livro de Eduardo Sacheri. O mesmo diretor, Juan José Campanella, já havia realizado dois belos trabalhos "O Filho de Noiva" e "Clube da Lua" e neste, reafirma sua capacidade criativa, além de assinar o roteiro. Só pra lembrar, ele dirigiu também alguns seriados da TV americana, como "House M.D." e "Law and Order". O elenco encabeçado por Ricardo Darín, tem ainda Soledad Villamil, Guillermo Francella, Pablo Rago e Javier Godino.


  
 

Quem não lembra da série de TV, "Missão Impossível"? Talvez você não tenha assistido, mas certamente ouviu falar e sabe que fez muito sucesso entre 1966 até 73, estrelada por Peter Graves, falecido em março de 2010. Foi tão marcante, que Tom Cruise produziu para a telona em 1996, com o mesmo êxito  chegando, inclusive, à sétima sequência. A primeira, dirigida por Brian de Palma, tinha ainda no elenco John Voight, Jean Reno, Emmanuele Béart e Vanessa Redgrave. O tema, composto pelo argentino Lalo Schifrin, é inesquecível.




Um clássico do cinema. Para muitos, um dos melhores filmes de todos os tempos: "Casablanca", dirigido por Michael Curtiz (1886/1962), destacava Humphrey Bogart (1889/1957), indicado ao Oscar de melhor ator; Ingrid Bergman (1915/1982), Paulo Heinred (1905/1992) e Claude Rains (1889/1967), indicado ao Oscar como melhor ator coadjuvante. O roteiro mostrava a aventura dos que tentavam fugir da Europa, ocupada pelos nazistas, para os Estados Unidos. Oscar de melhor filme, melhor diretor, melhor roteiro. A trilha sonora, de Max Steiner, também foi indicada. No trailer, está a inesquecível "As Time Goes By", de Herman Hupfeld, com Dooley Wilson, o Sam do piano ("play it again Sam") que, na realidade, não era pianista. Quem executava o instrumento era Elliot Carpenter.




Filme do mestre do suspense, o inglês Alfred Hichtcock, campeão de bilheteria em todo o mundo, "The Man who Knew too Much/O Homem que Sabia Demais", tinha no elenco dois ícones da tela, James Stewart (1908/1987) e Doris Day, (1922/2019). E mais, num elenco de alto nível, Christopher Elsen interpretando o pequeno Hank, filho do casal e o ator francês Daniel Gelin (1921/2002). O tema musical recebeu o Oscar de melhor canção original em 1956. Composição de Jay Livingston e Ray Evans, "Que será, será, com Doris Day.




Um musical estrelado por Frank Sinatra ( 1915/1998) e Marlon Brando (1924/2004) só poderia fazer sucesso entre o público amante do cinema. Não somente pelo enredo, como pela presença do mito Marlon Brando cantando e dançando. Sinatra aceitou o papel ao lado de Brando, a contragosto. Ao lado deles a inglesa Jean Simmons (1929/2010), outro ícone da época de ouro do cinema, interpretando uma voluntária do Exército de Salvação e Vivian Blane (1921/1995). A direção foi de Joseph L. Mankiewcz. Indicado ao Oscar de 1956 em quatro categorias: melhor figurino, melhor direção de arte, melhor fotografia e melhor música.
                                              
  

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