domingo, abril 26, 2020

DAS PORTAS


Todos nós temos um momento em que a vida nos obriga a escolher entre o caminho mais fácil e aquele que à primeira vista, para muitos, pode trazer dificuldades. Aquela porta escancarada era um convite. Eu, confesso que errei sim, para que me aventurar em tentar transpor uma porta estreita, não queria me dar a esse trabalho. Fazendo uma analogia moral, eu pequei sim. E não foi uma única vez. Mas só eu e ELE sabe quantas vezes. Ou melhor, ELE e as pessoas às quais magoei, machuquei, ofendi. Numa retrospectiva sincera, entendo que mais acertei. Sabem por que? Porque nada foi feito de modo premeditado, planejado com antecedência. Simplesmente aconteceram. Imaturidade, caráter mal formado, sei lá. Pequei sim. Mas, acho que, por reconhecer o mal causado, Deus em sua infinita bondade, há de me perdoar. A porta da perdição é larga, porque as más paixões são numerosas e o caminho do mal é frequentado pela maioria. A da salvação é estreita, porque o homem que quer transpô-la deve fazer grandes esforços para vencer suas más tendências, e poucos a isso se resignam. Tal é o estado da Humanidade porque a Terra, sendo um mundo de expiação e regeneração, o mal nela predomina; quando ela estiver transformada o caminho do bem será o mais frequentado. Não se precipite, assim como fiz. Observe  bem a porta a transpor; se larga, dê meia volta e procure entrar pela estreita. Com certeza, terá dificuldades para atravessá-la mas o que verá, a paz que sentirá, o sentimento do dever cumprido, compensará qualquer esforço.
#sejafeliz

sexta-feira, abril 05, 2019

DE CABRITOS E BATATAS



Ao procurar informações sobre o ditado popular “o bom cabrito não berra”, encontrei um texto de Paulo Coelho do qual, diga-se de passagem, não sou fã, mas respeito sua obra. Escreveu ele em 23/10/2010, em sua Mensagem do Dia, no G1: “O guerreiro da Luz nunca esquece o velho ditado: o bom cabrito não berra. As injustiças acontecem. Todos são envolvidos por situações que não merecem, geralmente quando não podem se defender. Nestas horas, o guerreiro fica em silêncio. Não gasta energia em palavras, porque elas não podem fazer nada. É melhor usar as forças para resistir, ter paciência, e saber que Alguém está olhando. Alguém que viu o sofrimento injusto, e não se conforma com isto. Este Alguém dá ao guerreiro o que ele mais precisa: cedo ou tarde, tudo voltará a trabalhar a seu favor. Um guerreiro da luz é sábio, não comenta suas derrotas".
Não há motivo para ficar carregando o peso de adversidades, injustiças, falsidades. Tanto é assim, que também encontrei algo que por si só, explica essas situações e as  palavras surgem, deste sim, um gênio da língua portuguesa, Machado de Assim, em "Quincas Borba": "Ao vencedor as batatas".
E nada mais precisa ser dito.

terça-feira, agosto 21, 2018

A ESCOLHA É SUA.

“Pense nos outros, não em termos de angelitude ou perversidade, mas na condição de seres humanos, com necessidades e sonhos, problemas e lutas semelhantes aos seus”.  André Luiz.


Uma das mais puras verdades, mas que todos nós teimamos em não aplicar em nossas vidas. Normalmente, colocamos a culpa de nossos males nos outros, nós somos os certos, os corretos; os outros são os responsáveis por todos os desacertos. Por que não pensamos em nossa responsabilidade diante das adversidades?
É simples, porque não fazemos uma reflexão sobre nossos atos, nossas palavras, nossas atitudes perante a vida. Por exemplo, quantos de nós no fim do dia, faz uma abordagem sincera do comportamento diário, ou seja: as palavras que usamos, os atos falhos, o tratamento que dispensamos aos nossos semelhantes? Essa atitude pode ser transformada. Cada um de nós tem o livre arbítrio para decidir. Qual a sua escolha?