Todos nós temos um momento em que a vida nos obriga a escolher entre o caminho mais fácil e aquele que à primeira vista, para muitos, pode trazer dificuldades. Aquela porta escancarada era um convite. Eu, confesso que errei sim, para que me aventurar em tentar transpor uma porta estreita, não queria me dar a esse trabalho. Fazendo uma analogia moral, eu pequei sim. E
não foi uma única vez. Mas só eu e ELE sabe quantas vezes. Ou melhor, ELE e
as pessoas às quais magoei, machuquei, ofendi. Numa retrospectiva sincera,
entendo que mais acertei. Sabem por que? Porque nada foi feito de modo
premeditado, planejado com antecedência. Simplesmente aconteceram. Imaturidade,
caráter mal formado, sei lá. Pequei sim. Mas, acho que, por reconhecer o mal
causado, Deus em sua infinita bondade, há de me perdoar. A porta da perdição é
larga, porque as más paixões são numerosas e o caminho do mal é frequentado
pela maioria. A da salvação é estreita, porque o homem que quer transpô-la deve
fazer grandes esforços para vencer suas más tendências, e poucos a
isso se resignam. Tal é o estado da Humanidade porque a Terra, sendo um mundo de
expiação e regeneração, o mal nela predomina; quando ela estiver transformada o
caminho do bem será o mais frequentado. Não se precipite, assim como fiz. Observe bem a porta a transpor; se larga, dê meia volta
e procure entrar pela estreita. Com certeza, terá dificuldades para atravessá-la mas o que verá, a paz que sentirá, o sentimento do dever cumprido, compensará qualquer esforço.
" O QUE É DE UM HOMEM QUE NÃO VALORIZA SUAS RAÍZES, NÃO CULTUA SUA ORIGEM E SE ESQUECE, OU FINGE QUE ESQUECE, DE ONDE VEIO? " (AVIV).
domingo, abril 26, 2020
sexta-feira, abril 05, 2019
DE CABRITOS E BATATAS
Ao procurar informações sobre o ditado popular “o bom
cabrito não berra”, encontrei um texto de Paulo Coelho do qual, diga-se de
passagem, não sou fã, mas respeito sua obra. Escreveu ele em 23/10/2010, em sua
Mensagem do Dia, no G1: “O guerreiro da
Luz nunca esquece o velho ditado: o bom cabrito não berra. As injustiças
acontecem. Todos são envolvidos por situações que não merecem, geralmente
quando não podem se defender. Nestas horas, o guerreiro fica em silêncio. Não
gasta energia em palavras, porque elas não podem fazer nada. É melhor usar as
forças para resistir, ter paciência, e saber que Alguém está olhando. Alguém
que viu o sofrimento injusto, e não se conforma com isto. Este Alguém dá ao
guerreiro o que ele mais precisa: cedo ou tarde, tudo voltará a trabalhar a seu
favor. Um guerreiro da luz é sábio, não comenta suas derrotas".
Não há motivo para ficar carregando o peso de adversidades, injustiças, falsidades. Tanto é assim, que também encontrei algo que por si só, explica essas situações e as palavras surgem, deste sim, um gênio da língua portuguesa, Machado de Assim, em "Quincas Borba": "Ao vencedor as batatas".
E nada mais precisa ser dito.
Não há motivo para ficar carregando o peso de adversidades, injustiças, falsidades. Tanto é assim, que também encontrei algo que por si só, explica essas situações e as palavras surgem, deste sim, um gênio da língua portuguesa, Machado de Assim, em "Quincas Borba": "Ao vencedor as batatas".
E nada mais precisa ser dito.
terça-feira, agosto 21, 2018
A ESCOLHA É SUA.
“Pense nos outros, não em termos de angelitude ou perversidade, mas na condição de seres humanos, com necessidades e sonhos,
problemas e lutas semelhantes aos seus”.
André Luiz.
Uma das mais puras verdades, mas que todos nós teimamos em
não aplicar em nossas vidas. Normalmente, colocamos a culpa de nossos males nos
outros, nós somos os certos, os corretos; os outros são os responsáveis por
todos os desacertos. Por que não pensamos em nossa responsabilidade diante das
adversidades?
É simples, porque não fazemos uma reflexão sobre nossos atos,
nossas palavras, nossas atitudes perante a vida. Por exemplo, quantos de nós no
fim do dia, faz uma abordagem sincera do comportamento diário, ou seja: as
palavras que usamos, os atos falhos, o tratamento que dispensamos aos nossos
semelhantes? Essa atitude pode ser transformada. Cada um de nós tem o livre
arbítrio para decidir. Qual a sua escolha?
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