domingo, outubro 25, 2009

À Procura da Verdade.

Qual de nós nunca se perguntou, nunca se inquiriu sobre a vida e o seu real sentido? A procura pela Verdade, o desvendar dos infindáveis segredos da Natureza é inerente ao ser humano. O mais incrível é saber que nesta nova Era, uma grande parte da humanidade ainda acredita que na posse dos bens materiais esteja o verdadeiro sentido da existência, uma suposta felicidade. Acham eles que essa constante busca material é a única e exclusiva preocupação que deveríamos ter. Irracionalmente, comportam-se gozando a vida sem qualquer outro tipo de ideal, tendo nisso uma idéia fixa. Esquecem, ignoram, que estamos nesta passagem terrena para um constante trabalho de aprendizado em busca de nossa evolução. Nesse nosso aprender não haverá lugar para radicalismos de espécie alguma, não haverá tolhimento de nossa visão para que, assim, possamos enxergar além do que estamos vendo. Quantas vezes eu mesmo me flagrei em atitudes que me impediam de entender racionalmente o que acontecia ao meu redor... Esse tipo de comportamento continua influindo em meu raciocínio, mas agora, com a consciência desperta, o questionamento é feito, sempre tendo presente que a infalibilidade jamais será conseguida. Através da percepção poderemos distinguir o real do aparente, uma tarefa não das mais fáceis, evidentemente, já que estamos acostumados a nos deixar levar por palavras, sem ir fundo na procura do intraduzível. É preciso ter em mente que “palavras são palavras”, mesmo as empregadas nas frases mais buriladas e, por isso mesmo, enganosas. Já disse o poeta: “O homem que diz sou, não é, porque quem é mesmo, não sou”. Isso me fez meditar sobre se a gama de conhecimentos presente naquele que diz tudo saber é de fato real. Conclui, então, que o verdadeiro sábio não é aquele que se jacta de tudo saber, de discutir sobre todos os assuntos, de ter uma cultura enciclopédica. O real saber está no conhecimento pela qualidade e na transmissão desse conhecimento com simplicidade. Portanto, dessa forma, a quantidade não é, e nunca será, o apanágio de um verdadeiro mestre. Voltamos, então, à questão da procura pela solução dos problemas da vida, a busca incessante da razão de viver, o que é uma característica de muitos homens que tentam por todas as formas descobrir os segredos da Natureza. Por isso são criadas novas concepções, surgem novas idéias, diferentes linhas de raciocínio que levaram o homem ao estágio atual de conhecimentos. Essa busca, essa vontade de saber, é inata no ser humano, mas muitas das respostas que procuramos estão na Natureza e em nós mesmos! Só é preciso, como já disse anteriormente, ter a capacidade de enxergar além do que estamos vendo. E é esse predicado que devemos buscar incessantemente, dia após dia, através da meditação. Ao interiorizar nosso eu, muitas das perguntas serão respondidas, muitas revelações poderão ser feitas e a Verdade se fará presente para aquele que quiser ver.

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