domingo, outubro 25, 2009

17/10/2009
Dia do Médico.

 Neste domingo, dia 18 de outubro, comemora-se o Dia do Médico e talvez você não saiba, mas a data foi escolhida por ser o dia dedicado pela Igreja a Lucas, “o amado médico”, um dos evangelistas. São Lucas tornou-se, dessa forma, o patrono dos médicos, simples não? Dito isto, preciso explicar o porquê de escrever a respeito desta data. Muitos de vocês não sabem, mas um dos meus sonhos não realizados (daquela série “o importante é sonhar, mesmo que não passem disso, sonhem”), era ser médico. E isso remonta há muitos, muitos anos quando, ainda menino, ia com minha mãe até onde ela trabalhava. Dona Helena era funcionária pública e exercia as funções de enfermeira junto a respeitáveis senhores doutores, impecavelmente trajados de branco, no extinto IAPM (Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos) num prédio da Praça da República, na minha querida Santos. E assim foi até se aposentar, já no INPS. Voltando àquelas lembranças, recordo que aquilo tudo chamava minha atenção: era uma construção enorme, muitos andares, escadarias, elevadores; médicos, enfermeiros, pacientes circulando e eu observando, maravilhado. Caminhava pelos corredores, salas de espera, seguia o entra e sai dos segurados, o comportamento sempre cordial dos médicos, a atenção dispensada (claro, eram outros tempos!). Essa fase realmente foi marcante, tanto que, na adolescência, só falava em me formar em medicina. Bem, resumo da ópera, tentei mas não consegui passar no vestibular, talvez por falta de capacidade ou sei lá o que. Mas o que realmente importa nesta conversa, é o registro que quero fazer através, entre outros, das ilustres figuras do Dr. Caio (cardiologista), do Dr. Pedro Ivo (neurologista), da fictícia personagem Dra. Ana Lisa (terapeuta) - estou bem, não? – de minha profunda admiração, respeito e gratidão. Minha homenagem a todos os médicos que honram o juramento de Hipócrates e fazem da medicina um verdadeiro sacerdócio. E antes de terminar, reproduzo palavras confortadoras de meu irmão: ”que grande artista a Medicina perdeu". Será?

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