segunda-feira, fevereiro 17, 2014

O SOM DO SILÊNCIO.







“Cada vez que nossos lábios cedem ao impulso da queixa, quase sempre estamos simplesmente julgando a vida que nos é própria. Observa, assim, em ti mesmo e deixa que a consciência te vigie a palavra.
Em toda conversação, na qual sejamos induzidos a examinar o comportamento do próximo submetido à censura alheia, vasculhemos o íntimo, concluindo se não teríamos praticado incorreções iguais ou maiores no lugar dele. E, em todas as circunstâncias, não nos esqueçamos de que, em nos queixando de alguém, estaremos nos intimando, automaticamente, a viver em nível mais alto e a fazer coisa melhor.”
Emmanuel, por Chico Xavier, no livro “Palavras de Vida Eterna”.

Desnecessário acrescentar palavras, conselhos e profundas divagações. A convocação a nos aperfeiçoarmos a cada dia, vigiando nossos atos e nossas palavras, está reluzindo acima, tal qual o sol em águas cristalinas. Vamos então nos abstrair do mundo exterior e, como dizem os mestres esotéricos, ouvir aquela voz que - segundo a crença de cada um de nós - poderá ser de um ente superior, do seu anjo da guarda, do seu mentor, do seu “eu” interior ou de sua intuição. Ela vai nos incitar a esse aperfeiçoamento. É um aprendizado que ninguém poderá nos ensinar. Porque o máximo que uma pessoa conseguirá  passar é uma informação e só a informação não basta. É necessário que o som do silêncio nos traga as “palavras” que são emanadas e fluem no ar e que só cada um de nós poderá ouvir. Só saberemos e conheceremos  quando vivenciarmos, quando sentirmos diretamente o que o som do silêncio está dizendo. É uma experiência fantástica. A propósito, você deve conhecer esta frase: “Quem tiver ouvidos para ouvir, que ouça!  

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