quinta-feira, maio 06, 2010

ÀS MÃES, COM CARINHO.   
     “Mãe, sempre querida, seja feliz na vida”. Eram os dizeres simples de um quadrinho, colocado em uma das paredes na sala da velha casa onde morávamos. Fora presente de meu tio à minha avó (mãe dele), por ocasião de um Dia das Mães nos anos cinqüenta. Lembrei desse detalhe, talvez fora de moda, quando resolvi escrever sobre esta data, relembrando passagens de minha infância e adolescência.
     Eu me considero feliz ou ainda, muito feliz, por ter tido a ventura de ter duas mães:  a que me deu à luz e a que me criou, e mais, as duas com o mesmo nome, Helena.
     Como minha mãe sempre trabalhou, ela deixava aos cuidados de minha avó (por sinal mãe dela), eu e meu irmão. Isso deve ter acontecido e ainda acontece entre muitas famílias. Minha avó nos levava à escola, às aulas de música, ao cinema, às rádios, aos desfiles e bailes de carnaval e até aos jogos do Santos na Vila Belmiro! Minha mãe, chegando em casa ao final da tarde, tomava conhecimento do que acontecera - nos repreendia quando necessário - cuidava das compras, planejava o que seria feito no dia seguinte e dava o exemplo de vontade aliada ao trabalho. Foi um aprendizado maravilhoso.
     De minha avó Helena, ficou mais que um exemplo de vida, mostrou que o amor não tem limites; de minha mãe Helena, a herança de que a felicidade não está nos bens materiais e sim em uma vida vivida com honestidade, trabalho e dignidade.
“Mãe, sempre querida, seja feliz na vida”.
      

 História.
A comemoração dos dias das mães remonta à Mitologia. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. No início do século XVII, a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas.
Ana Jarvis, uma americana do estado da Virgínia ocidental, iniciou a companha para instituir o Dia das Mães. Em 1914, o presidente norte-americano Woodrow Wilson unificou a celebração, sempre no segundo domingo de maio.
No Brasil, o Dia das Mães foi oficializado pelo presidente Getúlio Vargas em 1932.
  

Um comentário:

  1. Dede saudações:
    Juntamente com os outros profissionais fazem minhas manhãs com o diferencial jornalistico,sair de casa sem ouvir o primeira hora é como apreciar macarrão sem queijo não tem como!
    Estou na espectativa de ouvir suas histórias no sofá Bandeirantes.
    Estava me esquecendo felicite os meninos do gente como eu gosto tambem do temperamental ZÉ Paulo,o sensato Salomão e as tiradas geniais do Joelmir.
    Um grande abraço do embaixador da rádio Bandeirantes em Salto/sp Emilio Toaliari Jr.

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