sexta-feira, março 26, 2010

EDITORIALMENTE ESCREVENDO
Numa sexta-feira como esta onde, climaticamente falando, aconteceu de tudo, sol, calor, chuva, trovões, raios, sol, calor, a expectativa maior e que vai atravessar a noite e chegar ao sábado é, juridicamente falando, para saber se os Nardoni serão condenados ou absolvidos. Você, leitor do Blog, quando ler estas linhas já saberá da decisão do sete jurados. Não vou nem entrar no mérito da causa mesmo porque, assim como a grande maioria, não tenho conhecimento do processo. Mas todos esses comentários - fundados ou não - provocam uma sensação nada boa. A sensação de que nós, leigamente falando, nos julgamos no direito de decidir sobre a vida, ou popularmente falando, gostamos mesmo é de ver o circo pegar fogo. Tudo isso vem preencher o vazio dos que estão por aqui vivendo por viver, vivendo vendo o tempo passar e preenchendo o oco interior com a desgraça alheia. E você já percebeu que des-graça não tem graça nenhuma.

3 comentários:

  1. A decisão ainda não saiu enquanto escrevo este comentário, mas é triste saber que estamos diante de mais um absurdo cometido pelo homem, que tem como vítima uma criança de apenas cinco anos. Que Deus tenha misericórdia! bjs

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  2. Anselmo disse...
    Vemos gente das mais diversas partes do País parar literalmente suas vidas a espera da “justiça” dos homens. Mas se pensarmos, será justiça gastar tanto dinheiro com passagens e estadia somente para acompanhar de perto um caso que não lhe diz o menor respeito enquanto outras tantas crianças neste exato momento morrem de fome? Este dinheiro por venturas não seria mais bem empregado no combate a fome destas crianças. E neste caso quem seriam os algozes desta desventura? Não que eu esteja defendendo este ao aquele, claramente o criminoso deve ser julgado respeitando o direito de defesa garantido a todos e caso seja culpado pagará pelo que fez. Mas será que a mídia não esta dando muita atenção para desviar do pobre olho da população o que de fato tem importância, o que de fato é relevante? Afinal quantas crianças morrem de fome por dia no Brasil? Acho que, não só neste momento, mas em todos os momentos cabe a nós individualmente passar da posição de algoz do faminto para sermos os salvadores, acredito que falta iniciativa de auxilio efetivo ao próximo deixando de lado os casos ocorridos, pois destes temos o Judiciário que certamente tomará conta.
    Anselmo

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  3. Oi Dedé,

    Infelizmente tudo que você escreve é a pura realidade.
    Eu por exemplo fiquei acordada para saber qual seria o veredicto final, mesmo sabendo que eles seriam condenados.
    Você pode não acreditar, mesmo diante de tantas evidencias ainda tinha a esperança de saber que ele como pai não teria a coragem de preferir uma mulher ao invés da filha que na minha opinião ainda era um anjo.
    Não torci nem um momento para ver a desgraça deles, pois sei que eles já estão pagando algo que fizeram no passado e a justiça divina de algum modo já esta os fazendo resgatar.

    Um Abraço,

    Vanessa Gomes

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