quinta-feira, novembro 19, 2009

A Praia no Parque.

 
Ontem, enquanto caminhava no Ibirapuera, lembrei do que se dizia há muitos, muitos anos atrás sobre São Paulo e sua “praia”. Era adolescente - (adolescente mesmo, porque naquela época não existia o “aborrecente”) - em minha querida Santos e ouvia dizer: “São Paulo não tem praia de mar não, a praia de São Paulo é o aeroporto de Congonhas”. Isto era incorporado até pelos próprios paulistanos que iam, em peso, aos domingos, ao aeroporto e observar os “aeroplanos” subindo e descendo... que beleza!
Atualmente e também já é consenso, a “praia” paulistana está nos parques da cidade, evidente, quando faz calor como o de ontem, sábado. É praia com ciclovia, cooper, show, performances. Conheço alguns deles, mas o que freqüento e meu preferido é o Ibirapuera, por “n” razões.
São centenas de pessoas caminhando, desfilando de bermudas, shorts, com e sem camiseta e mais ainda, de sunga ou biquínis pegando aquela cor, refestelados sobre a grama, próximo ao lago. Ah sim! Água. É mesmo, só ela faltava para a praia estar completa. Mas não aquela água, não por não ser salgada (na verdade, nem sei e também não quero saber o gosto que tem), mas a água de um lago limpo, cristalino, despoluído, onde patos, cisnes e pessoas pudessem nadar e mergulhar sem medo de ser feliz.
Sonhador eu? Pode ser, mas é sempre bom sonhar, mesmo que nossos sonhos não se concretizem.

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