O SOM DO SILÊNCIO.
“Cada vez que nossos lábios cedem ao impulso da
queixa, quase sempre estamos simplesmente julgando a vida que nos é própria.
Observa, assim, em ti mesmo e deixa que a consciência te vigie a palavra.
Em toda conversação, na qual sejamos induzidos a
examinar o comportamento do próximo submetido à censura alheia, vasculhemos o
íntimo, concluindo se não teríamos praticado incorreções iguais ou maiores no
lugar dele. E, em todas as circunstâncias, não nos esqueçamos de que, em nos
queixando de alguém, estaremos nos intimando, automaticamente, a viver em nível
mais alto e a fazer coisa melhor.”
Emmanuel,
por Chico Xavier, no livro “Palavras de Vida Eterna”.
Desnecessário acrescentar
palavras, conselhos e profundas divagações. A convocação a nos aperfeiçoarmos a
cada dia, vigiando nossos atos e nossas palavras, está reluzindo acima, tal
qual o sol em águas cristalinas. Vamos então nos abstrair do mundo exterior e,
como dizem os mestres esotéricos, ouvir aquela voz que - segundo a crença de
cada um de nós - poderá ser de um ente superior, do seu anjo da guarda, do seu
mentor, do seu “eu” interior ou de sua intuição. Ela vai nos incitar a esse
aperfeiçoamento. É um aprendizado que ninguém poderá nos ensinar. Porque o
máximo que uma pessoa conseguirá passar é uma informação e só a
informação não basta. É necessário que o som do silêncio nos traga as
“palavras” que são emanadas e fluem no ar e que só cada um de nós poderá ouvir.
Só saberemos e conheceremos quando vivenciarmos, quando sentirmos
diretamente o que o som do silêncio está dizendo. É uma experiência fantástica. A
propósito, você deve conhecer esta frase: “Quem
tiver ouvidos para ouvir, que ouça!”
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