Há momentos em que o aluno da vida se sentirá profundamente
só e ao procurar os antigos amigos, sentirá somente o silêncio. Iniciaram a
marcha ao nosso lado, mas não estavam quando surgiram dias de provação. Se fosse,
para nós, obrigação navegar no mar das próprias experiências, para eles também e
desviaram em direção ao porto que lhes era destinado. Por isso, então, nos
sentimos solitários, numa sensação de abandono total. Precisamos compreender
que os amigos e companheiros podem nos acompanhar em trechos da jornada, mas
deverão se ausentar das provas que são nossas, convocados ao exame do que lhes
é próprio. Seria mais ou menos assim: a aula pode ser comum a todos, mas, no dia
da prova esta será individual e serão aferidos o aproveitamento e a competência
de cada um.Dias de alegrias; semanas de dores. Meses de navegação fácil;
madrugadas em mar revolto. É chegado o tempo de conferir nossos valores
individuais e nenhuma evolução se fará sem luta, nenhum conhecimento será adquirido
por osmose.Mas não devemos nos afligir, mesmo porque o desespero não é
bom conselheiro. Em silêncio, seguiremos.Espera e perceberás que nenhuma força poderá deter o novo
que há de vir, dissolvendo a madrugada escura e triste.
Estarás, enfim, redimido.
Adaptado livremente de texto psicografado (Marta).
Nenhum comentário:
Postar um comentário