Amor inato, incondicional,
de entrega total. Amei e continuo amando duas mulheres. Elas fizeram com que eu aprendesse as mais lindas
lições na vida, me ensinaram e, melhor, exemplificaram. Duas
Helenas. Uma me deu à luz, a outra ajudou a me criar. Sei que não sou o único,
mas entendo ser um privilegiado por ter tido duas mães. Explico.
Como minha mãe sempre trabalhou, ela nos
deixava - a mim e a meu irmão - aos cuidados de minha avó (por sinal, mãe
dela). Era essa "mãe" que nos levava à escola, às aulas de música, ao
cinema, às rádios, aos desfiles e bailes de carnaval e até aos jogos do Santos
na Vila Belmiro!
Meu pai e minha mãe chegavam em casa ao final da tarde.
Ela cuidava dos afazeres domésticos, nos repreendia - quando necessário - planejava o dia seguinte e dava o exemplo de vontade aliada ao trabalho.
De
minha avó Helena, ficou mais do que um exemplo de vida, ficou a prova de que o amor não
tem limites; de minha mãe Helena, a herança de que a felicidade não está nos
bens materiais e sim em uma vida vivida com honestidade, trabalho e dignidade,
por sinal, o mesmo legado deixado por meu pai. São lembranças guardadas, eternamente, no mesmo lugar onde o amor está, no coração.
"O amor de uma mãe é paciente e tolerante
quando todos os outros estão abandonando; nunca falha ou vacila, mesmo que o
coração esteja partido". (Helen Steiner Rice)
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